APRESENTOU UMA NOVA DIRETRIZ PARA A APLICAÇÃO DA CIRURGIA
BARIÁTRICA NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2. O DOCUMENTO APRESENTADO DEFENDE
QUE A TÉCNICA SEJA LIBERADA PARA PACIENTES COM IMC ENTRE 30 E 35 NOS CASOS QUE
OS PACIENTES NÃO TIVERAM RESPOSTAS COM O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO, O QUE FOI
ESQUECIDO SÃO OS RISCOS DA CIRURGIA DE ÚLTIMA INSTANCIA QUE É A CIRURGIA
BARIÁTRICA, A EVOLUÇÃO CIENTIFICA DA TERAPÊUTICA DO DIABETES, PRINCIPALMENTE
TIPO 2, A RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL QUE É A MAIS ADEQUADA PARA TOMADA DE DECISÃO,
PIOR, A IRRESPONSABILIDADE DE DOENTES QUE PARA ENTRAREM NA CLASSIFICAÇÃO DE
INDICAÇÃO CIRÚRGICA, AUMENTAM O PESO PROPOSITALMENTE.
A cirurgia bariátrica é uma arma poderosa para a solução da obesidade mórbida tipo III (IMC 40), e é obvio, quando não existem mais recursos para solução de uma situação irreversível, qualquer endocrinologista, neuroendocrinologista, cirurgião bariátrico, eticamente irá indicar uma situação extrema para um problema extremo. Entretanto a vaidade, a irresponsabilidade, a não avaliação dos riscos cirúrgicos e principalmente os pós-cirúrgicos radicais, não podem fazer parte de uma opção de tamanha relevância em ciência e saúde publica. Não é incomum, pacientes com índice de massa corporal IMC 30 ou 35, que apresentam um estilo de vida intemperante, e apelam para a glutonaria forçada com o objetivo de poder convencer um cirurgião a efetuar algum procedimento radical cirúrgico. Recentemente foi publicado um artigo onde o paciente com IMC 30.5, optou pela cirurgia radical alegando que apresentava hipertrigliceridemia de 1000 mg/dl. Identificadas variantes genéticas para altos níveis de triglicérides, este fato não deveria ser manchete, mas uma simples avaliação cotidiana já conhecida há muito tempo. Pacientes com altos níveis de triglicérides no sangue têm um risco maior de desenvolver uma doença cardíaca ou sofrer um derrame, além de estar associado à obesidade, sobrepeso, obesidade intra – visceral abdominal, obesidade relevante ou central, diabetes e pancreatite.
Entretanto, eles sempre são relegados a segundo plano, comparado ao colesterol, pior que isso, as cirurgias radicais não alternaram os níveis exagerados devido a doenças genéticas dominantes, nem mesmo o diabetes mellitus, embora que no caso do diabetes tipo 2, qualquer rebaixamento de peso sempre será benéfico, mesmo sem atitudes radicais . Além disso, médicos não sabem exatamente como tratar pacientes nestas condições segundo pesquisadores, mas sabe-se muito menos dos riscos de sobrevida ao longo do tempo com cirurgias tipo bariátrica, devido em alguns casos não serem reversíveis. Agora, novas terapias podem ser desenvolvidas, já que pesquisadores da Universidade de Western Ontário, no Canadá, conseguiram identificar variações genéticas que predispõem um indivíduo ao problema. Para chegar aos resultados, a equipe utilizou diferentes métodos para descobrir a complexa base genética do paciente com hiper-triglicérides-HTG em mais de 500 pacientes. Usaram micro arranjos de DNA, encontrando variações comuns em quatro genes diferentes fortemente associados ao hiper-triglicérides-HTG.
Em seguida, analisando detalhadamente a sequência do genoma, descobriram que pessoas com altos índices de hiper-triglicérides-HTG também tinham um excesso de raras variantes, encontradas em 28% dos pacientes – cerca do dobro da taxa observada em indivíduos saudáveis. “Este é um dos primeiros estudos que combina micro arranjo e sequência de DNA para examinar o genoma dos pacientes”, diz Robert Hegele, um dos responsáveis pela pesquisa. “Foi uma sorte usarmos os dois métodos. Estudos de micro arranjos são populares hoje em dia e eficazes em encontrar relações entre as variações genéticas comuns e doenças”, ressalta o endocrinologista e professor do departamento de bioquímica e medicina. O pesquisador ressalta que ele sozinho, no entanto, não consegue detectar variantes raras.
Homo sapiens SALUTARIS |
Para isso, você precisa usar métodos mais caros e demorados de sequenciamento de DNA. De acordo com Robert, os resultados são importantes também porque são instrutivos: um único gene não é o único responsável por altos níveis de triglicérides, mas sim um mosaico de comuns e raras variações em diversos genes. Assim como a genética é de extrema relevância em triglicérides, também é em HDL - colesterol (bom), LDL – colesterol (mal), colesterol total, VLDL colesterol, ou a última fração encontrada na Inglaterra, ou seja, Mgmin - LDL ( MAU COLESTEROL - AGRESSIVO) OU WORST - LDL - COLESTEROL OU SUPER MAU COLESTEROL).Portanto a cirurgia bariátrica jamais deve ser considerada como 1ª opção para qualquer cura de doenças genéticas, metabólicas ou hormonais, não é menos problemática do que a própria obesidade, sobrepeso, obesidade intra abdominal obesidade relevante e outra doenças dislipidêmicas como poça parecer, e que algumas Sociedades Científicas possam sugerir, muito ao contrario, a ciência progride de forma logarítmica e o que hoje parece verdade, seguramente a curto e médio prazo serão um grande equivoco, basta lembrar a própria insulina que antes do seu advento o diabetes não era só um desastre, era mortal sem alternativas.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Foi descoberta uma lipoproteína de baixa densidade (LDL) modificada - anteriormente encontrada mais comumente em diabéticos - é mais aterogênica e gruda na parede arterial muito mais facilmente do que o “convencional” LDL...
http://aterosclerose.blogspot.com/
2. É encontrada quatro vezes mais nos diabéticos em comparação com os não diabéticos, devido os níveis de glicose mais elevados nos diabéticos, mas isto sugere cirurgias radicais como 1ª opção...
http://colesteroltriglicerides.blogspot.com/
3. O diabetes melitus é uma doença dramática, e a cirurgia bariátrica mal indicada os riscos são maiores...
http://esteatosehepatica.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Robert Hegele, Universidade de Western Ontário, no Canadá
Rabbani N, (Universidade de Warwick, Reino Unido); L Godfrey, Xue M, et al. Glicação das LDL pelo aumento metilglioxal aterogenicidade arterial. Um colaborador do possível aumento do risco de doenças cardiovasculares na diabetes. Diabetes 2011; DOI: 10.2337/db11-0085; Godfrey L, M Xue , Shaheen F, M Geoffrion, R Milne, Thornaley PJ.
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