MOSTRA QUE ALÉM DAS DESCOBERTAS DOS MECANISMOS E FUNÇÕES DA
GORDURA MARROM EM BENEFÍCIO DA EFICIÊNCIA DA PERDA DE PESO,SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE VISCERAL, INTRA - ABDOMINAL COMO TERAPÊUTICA GENÉTICA, OS PESQUISADORES FOCAM EM SE APROFUNDAR, MODIFICAR E PRODUZIR CÉLULAS GENETICAMENTE MODIFICADAS, NO SENTIDO DE MINIMIZAR OS RISCOS DESTA GRAVE DOENÇA QUE ACOMETE A POPULAÇÃO MUNDIAL DE FORMA EPIDÊMICA.
Pássaros Migratórios
Grupo de pesquisadores nos Estados Unidos acaba de demonstrar como modificar geneticamente células para a produção de tecido adiposo marrom, um tipo natural de gordura que queima calorias com 70 % de eficiência no calor e quase 100 % de eficiência no frio, se comparado com a gordura conhecida por todos como gordura branca, que tem um índice de eficiência em torno de no máximo 35 % ao executar tarefas orgânicas, obrigando um maior acúmulo de volume e, por conseguinte levando as pessoas ao aumento de peso, sobrepeso, obesidade, obesidade visceral e outros tipos de obesidades relevantes acompanhado de doenças por ser um dos fatores do efeito gatilho na síndrome metabólica, tais como hipertensão arterial (pressão alta), diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias como alteração do colesterol total, bom colesterol – HDL, mal colesterol – LDL e frações como as descobertas recentes dos ingleses, Mgmin LDL colesterol agressivo entre outros, e não podemos esquecer as repercussões cardiovasculares;facilitando com que a energia tenha um consumo mais produtivo no sentido de liberar e produzir ações metabólicas pode atuar contra a obesidade e os demais riscos concomitantes. A estratégia se mostrou bem-sucedida tanto em células de camundongo como em humanos, em testes “in vitro”. De acordo com os autores do estudo, publicado na edição desta quinta-feira (30/7/2011) da revista Nature, caso o novo método possa ser desenvolvido para uso em humanos, poderá representar uma nova abordagem para o tratamento de peso, sobrepeso, obesidade, obesidade visceral e outros tipos de obesidades relevantes e diabetes mellitus tipo 2. O grupo liderado por Bruce Spiegelman, do Instituto de Câncer Dana-e do Departamento de Biologia Celular da Escola Médica Harvard, identificou as partes de um interruptor molecular que normalmente faz com que células musculares imaturas no embrião se tornem células de gordura marrom. Os cientistas conseguiram manipular o interruptor para forçar outros tipos de células, em laboratório, a produzir tecido adiposo marrom. Em seguida, os precursores sintéticos da gordura “boa”, conhecidos como eBAT, foram transplantados em camundongos adultos de forma a aumentar suas reservas desse tipo de gordura. Testes indicaram que o tecido adiposo transplantado passou a queimar energia em taxas elevadas, calorias que, sem isso, teriam sido armazenadas como gordura em tecidos adiposos brancos que leva ao aumento de peso e aumento de volume, caracterizando o paciente obeso nos diversos estadiamentos da obesidade.
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“Uma vez que células de gordura marrom têm capacidade elevada de dissipar o excesso de energia e de combater a peso, sobrepeso, obesidade, obesidade visceral e outros tipos de obesidades relevantes, o eBAT tem grande potencial para o tratamento desse problema cada vez mais comum. E é nisso que estamos trabalhando”, disse Shingo Kajimura, também da Escola Médica Harvard e co-autor das pesquisas em evolução. O excesso energético na dieta é armazenado em células de gordura branca – que se acumula no corpo. A gordura acumulada em indivíduos obesos leva essas células de tecido adiposo branco a dar início a um processo que causa inflamação nos órgãos e no sistema circulatório, aumentando o risco de problemas como diabetes e doenças cardiovasculares. A gordura marrom atua em sentido oposto. Ela protege animais de condições adversas no inverno e previne o aumento de peso, sobrepeso, obesidade, obesidade visceral e outros tipos de obesidades relevantes. Células do tecido adiposo marrom são equipadas com grandes quantidades de mitocôndrias, organelas que usam oxigênio para queimar o açúcar da dieta e produzir calor, em vez de armazenar tal energia como gordura, como as células do tecido adiposo branco. Cientistas achavam que a gordura marrom estaria presente apenas em animais jovens e em humanos recém-nascidos. Mas estudos recentes, com ajuda da tecnologia de tomografia por emissão de pósitrons – capaz de detectar tecidos que estão absorvendo açúcar, por exemplo –, revelaram grandes quantidades de gordura marrom espalhadas pelo peito e pescoço de humanos, mas ainda insuficientes para reverter o processo de obesidade relevante. Não há duvidas que se trate de um passo monumental no sentido de um problema grave mundial.
Em 2007, o grupo de Spiegelman descobriu uma proteína, denominada PRDM16, que atua como um interruptor que determina se as células musculares imaturas vão se desenvolver em células musculares maduras ou em células do tecido adiposo marrom. Desde então os pesquisadores suspeitavam que a PRDM16 atuaria junto com outra proteína desconhecida para iniciar o desenvolvimento da gordura marrom. O novo estudo mostrou que estavam certos. O grupo descobriu que a PRDM16 age em conjunto com a C/EBP-betas e apenas juntas elas são capazes de iniciar o desenvolvimento da gordura marrom em diversos tipos de células.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:1. Tecido adiposo marrom, um tipo natural de gordura que queima calorias com 70 % de eficiência no calor e quase 100 % de eficiência no frio...
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2. A gordura marrom facilita com que a energia tenha um consumo mais produtivo no sentido de liberar e produzir ações metabólicas podendo atuar contra a obesidade e os demais riscos concomitantes...
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3. A gordura marrom protege animais de condições adversas no inverno e previne o aumento de peso, sobrepeso, obesidade, obesidade visceral e outros tipos de obesidades relevantes...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Spiegelman,PRDM16 /EBP- betas ,Instituto de Câncer Dana-e do Departamento de Biologia Celular da Escola Médica Harvard, Nature magazine – jul,30,2011, Shingo Kajimura, Escola Médica HARVARD, Gesta S, Tseng YH, Kahn CR (OCTOBER 2007). "Developmental Origin Of Fat: Tracking Obesity to its Source". CELL 131 (2): 242–56.
Referências Bibliográficas:
Spiegelman,PRDM16 /EBP- betas ,Instituto de Câncer Dana-e do Departamento de Biologia Celular da Escola Médica Harvard, Nature magazine – jul,30,2011, Shingo Kajimura, Escola Médica HARVARD, Gesta S, Tseng YH, Kahn CR (OCTOBER 2007). "Developmental Origin Of Fat: Tracking Obesity to its Source". CELL 131 (2): 242–56.
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